29 outubro 2009

0054 - Publicação

O livro Dinâmicas locais de identidade: estruturação de um espaço de tradição no 3º milénio AC (Fornos de Algodres, Guarda), editado em 2007 pela associação Terras de Algodres, foi objecto de uma recensão, pela Profª. Katina T. Lillios, publicada no vol. 66, nº. 1 (Jan.-Jun. 2009) da revista Trabajos de Prehistoria e que pode ser lida aqui (pp.182-183).

14 maio 2009

0053 - Publicação


Foi hoje disponibilizado no site do NIA o nº. 4 da revista electrónica Apontamentos de Arqueologia e Património que inclui um artigo de Marina Paiva Pinto e Inês Mendes da Silva intitulado “Intervenção arqueológica em Algodres: resultados preliminares” (pp. 59 – 64).

02 maio 2009

0052 - Palestra em Algodres (post scriptum)


Os resultados das escavações arqueológicas realizadas em Algodres, no âmbito da instalação de um conjunto alargado de infraestruturas, foram recentemente apresentados e discutidos com a população local, numa reunião realizada na (ainda em obras) Misericórdia local.

Tendo sido um processo complicado, com sacrifícios para a população local, resultado de situações várias que ainda envolvem a arqueologia de salvamento em Portugal, este tipo de retorno é fundamental. É através dele que as populações entendem a razão de ser dos sacrifícios porque tiveram que passar e é através dele que se concretiza a razão de ser dos trabalhos que levaram a esses mesmos sacrifícios. A Arqueologia, sendo feita por arqueólogos, é feita para a sociedade. Toda a sociedade. A começar pela local (seja qual for o local).

14 fevereiro 2009

0050 - Publicação

Está disponível on-line, no site do Parque Arqueológico do Vale do Côa, um artigo de António Carlos Valera, baseado nos trabalhos realizados no sítio arqueológico da Quinta das Rosas (Maceira), intitulado: “A Quinta das Rosas (Fornos de Algodres): expressão de matrizes prévias do povoamento da Pré-História Recente durante o Bronze Final”.


(Quinta das Rosas: cerâmica do Neolítico Inicial)

Este artigo foi publicado no vol. 1 das Actas do III Congresso de Arqueologia de Trás-os-Montes, Alto Douro e Beira Interior (pp. 136-150), cuja versão em pdf pode ser obtida aqui (ou neste link directo – 8.21 MB).

29 setembro 2008

0049 - Conversa sobre arqueologia

No Sábado, 27 de Setembro, depois de um périplo por Fornos a tirar fotografias sobre património (esperamos poder apresentar aqui as melhores), uma conversa sobre Arqueologia no auditório do CIHAFA.






No final uma interessante troca de impressões sobre a responsabilidade social da ciência em geral e da Arqueologia em particular. Não há muito disto nas Beiras.

25 setembro 2008

0048 - Limpeza da Fraga da Pena

Aproveitando o fim de semana dedicado ao Património, resolvemos limpar a Fraga da Pena (com o apoio do município na logística), que se encontrava num estado lastimável (cheia de vegetação, entenda-se).

Hoje foi o primeiro dia. Quando iniciámos o trabalho, a "coisa" estava assim:







Durante:





E depois do primeiro dia de trabalho:



12 setembro 2008

0047 - Actividades para dia 27



No dia 27 de Setembro, no âmbito das actividades a realizar no feriado municipal promovidas pelo município e da iniciativa "no Património... acontece" promovida pelo Igespar, a terra de Algodres organiza um concurso de fotografia digital dedicado ao tema Património Histórico e Arqueológico (a decorrer durante a manhã a partir das 10.30h - local de reunião no CHIAFA) e uma palestra da autoria de António Carlos Valera sobre o tema "Como se faz Arqueologia e porquê" (a partir das 15.ooh no CIHAFA).

Apela-se à participação de todos os associados e interessados pelas questões do Património.

05 setembro 2008

0046 - Alminhas



Alminha junto à povoação de Casal Vasco

As alminhas são uma espécie de pequenos altares relacionados com o culto dos mortos, tendo a função de solicitar, a quem junto delas passa, uma oração em favor das almas, nomeadamente das que disso mais necessitam: as que estão no Purgatório.
São comuns no meio rural português, sobretudo no Centro-Norte, em caminhos e estradas e nas suas encruzilhadas; integrando muros ou fachadas de casas.
Datam, na sua maioria, dos séculos XVIII e XIX, atingindo o século XX (sobretudo na primeira metade).
São hoje património cultural religioso, testemunho de uma prática e devoção religiosa e da relação que as comunidades mantêm entre a sua visão do mundo e os caminhos através dos quais se relacionam com o seu território e o perspectivam.
Talvez por isso, gente informada tenha utilizado uma alminha para nela colocar uma seta indicadora de um percurso. Ou talvez não.
Aproveitamos esta infeliz decisão para chamar a atenção para o facto de que estas "peças de religiosidade popular" são também património e que, apesar de vulgares neste e noutros concelhos, merecem a nossa atenção no que respeita à sua salvaguarda, assim como dos respectivos locais de implantação, não raras vezes plenos de sentido histórico local.

01 junho 2008

0045 - Outra visita



No passado Sábado um grupo de professores e alunos alemães da Universidade de Frankfurt e Instituto Arqueológico Alemão de Madrid visitou vários sítios arqueológicos da Pré-História em Fornos de Algodres: Fraga da Pena, Castro de Santiago, Anta da Matança e Anta de Cortiçô. Reunidos num seminário em Torres Vedras, estes professores e estudantes universitários deslocaram-se propositadamente a Fornos para efectuarem esta visita, a qual começou e terminou no Centro de Interpretação Arqueológica.

Um exemplo da expressão e reconhecimento internacional que o património arqueológico do concelho tem e, já agora, um exemplo do que as universidades estrangeiras proporcionam aos seus alunos.

No final, um dos professores alemães fez a seguinte afirmação: "É interessante verificar que uma pequena terra, sem muito turismo e sem quase ninguém na rua tenha investido tanto no estudo e preservação do seu património. Estas pessoas devem ter muito orgulho nesse património."